Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2006

convite

local: Casa das Rosas Av. Paulista, 37 - SP próximo ao metrô Brigadeiro

Arthur Rimbaud

Sensação Nas belas tardes de verão, pelas estradas irei, Roçando os trigais, pisando a relva miúda: Sonhador, a meus pés seu frescor sentirei: E o vento banhando-me a cabeça desnuda. Nada falarei, não pensarei em nada: Mas um amor imenso me irá envolver, E irei longe, bem longe, a alma despreocupada, Pela Natureza — feliz como com uma mulher. arthur rimbaud - 1870 tradução encontrada aqui rimbaudismo (infinitivamente pessoal) yes, veloso a vida é real e de viés [ c'est la vie ] vem fugaz __________foge [mais] veloz fera voraz focando a presa frágil yes, baby eu sei que é assim : a vida urge [ quelque chose rouge ] surge insigne __________foge [ plus ] selvagem "e irei longe bem longe" : acima de sampa ao topo de london além do haiti [ dans un autre monde ] sentir o modo rimbaud de "caexistir" valéria tarelho (mon dieu! que caetano não me assombre e rimbaud, caso leia, me perdoe) ~> fim de outono, "

esporádico

existe um abraço que conforta acalma ao toque estanca & aquece o frio (re)corrente esqueço o mundo - daninho - do lado de fora se me acho no espaço dentre o (ex)certo abraço rosas não falam simplesmente exalam rosas exilam - com tato - esporas & espinhos (très) brut_ ais rosas - não raro - brotam apreço ao raso da pele morta e desabrocham pétalas pós espera : branca & seca há um abraço - blasto - que me floresce em pleno asfalto valéria tarelho ouvindo " preciso dizer que te amo ", com zizi possi

baudelaire pontual tarelho

Enivrez-vous Il faut être toujours ivre. Tout est là: c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve. Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous. Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé, dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront: "Il est l'heure de s'enivrer! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise." Charles Baudelaire