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Mostrando postagens de abril, 2005

ânima & (lág)rima

fui criada ao acaso em meio a uma crise de insônia ( maybe um orgasmo de insânia) posso ser um último ato (sem direito a reprise) algo límpido algo lúcido implícito no desatino de um deus-menino ( perhaps algo sujo no jato do gozo de um diabo adúltero) possuo fases de lua - inúmeras faces - repousa em meu peito um vulcão dormente - que no leito irrompe - cúmplice do vento sou o disfarce que ele ousa e quando caio das nuvens desmancho em magma (talvez não passe de um dueto entre inferno e firmamento quem sabe poesia humana refém saída da lama à superfície da alma) valéria tarelho publicado na máquina do mundo , nº 1, abril/05

hot

apesar de pé gelado tenho sorte graças a um estoque de socks : meias- verdades que ele me deu de presente valéria tarelho da série: vale a pena ler isso de novo? ~~> poema resgatado do mar & cia
na casa dos quarenta +

dois *pecados e um poemínimo

* como diz o slogan de um motel aqui da cidade: "pecado, é não conhecer" 1. dia 28/04/05 - quinta-feira - às 19h30 ERAS DE EROS O grupo Viva Voz (Clenir Bellezi de Oliveira, Frederico Barbosa e Marcelo Ferretti) convida para o recital de poesia, de Safo aos contemporâneos, abordando os temas do amor e da sexualidade com a participação especial da celista Josie Guimarães e seu grupo. Itaú Cultural Avenida Paulista, 149, São Paulo - SP Estação Brigadeiro do Metrô Fone: 2168-1776 - Entrada franca - 2. lançamento da 2ª edição - 2000 exemplares autor: Toninho Vaz Ed. Record dia 30/04/05, sábado , no Pólo Avançado do Sesc Araçatuba - SP, durante a exposição O BANDIDO QUE SABIA LATIM Rua José Bonifácio, 39 Araçatuba - SP Informações: (18) 36085400 3. meu homem madrugada tarda quando eu cedo valéria tarelho

C'as mões

Não sei escrever sonetos. Não consigo medir o tamanho dos desastres que escrevo, nem as consequências das burradas que faço. No máximo, rabisco uns poemas caolhos, inspirados nos meus percalços. E a vida me dá o troco: ora em aplausos, ora em socos. valéria tarelho publicado no Livro da Tribo 2005

rusgas

sexo faz bem para a derme. não durmo sem praticar meu ritual de cremes. valéria tarelho

súplica

tenho dois olhos [mudos ] que se recusam a ver o óbvio uma boca [cega] que se nega a dizer adeus um coração que pensa uma cabeça que pulsa e estas mãos [descalças] ajoelhadas a teus pés valéria tarelho

(en)tanto

"A felicidade é como a pluma Que o vento vai levando pelo ar Voa tão leve Mas tem a vida breve Precisa que haja vento sem parar" Tom /Vinícius não creio em carma causa efeito acaso destino assim estava escrito acredito na brisa que passa na brasa que bisa na bossa nossa no tom no tato no tento eu e tu: momento valéria tarelho da série: vale a pena ler isso de novo? ~~> poemas do extinto mar & cia

sabotagem

[Hoje meu pai estaria comemorando 73 anos, ao lado dos netos que não conheceu. Ironicamente, ele se chamava Jovem e faleceu em 1980, aos 48 anos, de câncer.]

rapidinhas

1 » "poemeu" publicado no Jornal do Cerrado ~~> um dos primeiros que escrevi, em 2002, e brinca justamente com o fato de eu começar a expor meus rabiscos. o grande culpado pela publicação é esse moço . 2 » momento covardia: ele já é bom escrevendo, precisava desenhar legal também? aí ele une as duas artes e dá seu show. dá pra competir? ;o) 3 » atualizei o proseares com o "textículo": pet shop mundo homem .

essências

se meus versos tivessem odor exalariam aroma de fumo sexo suor e algo sorvido on the rocks que, ao escrever, destilo sem estilo algum: álcool sangue veneno - gelo não tem cheiro - valéria tarelho da série: "vale a pena ler isso de novo?" ~~> poemas resgatados do extinto mar & cia

dois, pelo dia internacional dele

1 beso kiss baiser bacio Kuß 接吻 beijo: cada boca pede toda língua pode 2 beijo poético beijo na boca: lábios língua saliva lascívia úmida a minha&sua lábia líquida poesia nossa fundida [sem pressa nem prosa] valéria tarelho ilustração de tenini

niver da mi

~~> mi é minha maninha [minha mãe queimou a receita ;o)] , apenas vinte anos mais nova! cara m elo trufa, coco queimado brigadeiro, nega maluca pão de mel, paçoca... ela é compota de fruta com cravo & canela: mi, mila, milena minha doce mana morena parabéns, miloca!!! LoVeU!

sem título

deus me prive de provar do óbvio: ópio dos pios óbice dos ímpetos óbito de todo impacto e me jogue em um vórtice indique uma contenda profira um veredicto : vagar no labirinto dos versos incrédulos e que amar a esmo seja um perpétuo vezo [nada razoável] valéria tarelho

lançamento do PNOB nº 19

O PNOB estará em SP e RJ!!! Com mais uma edição, festa, shows, expos, livros, saraus, direito presentes, sorteio de jantares e drinks, compartilhar de bons amigos e de ótimas oportunidades de reconhecimento dos talentos::: Em SP Dia 14 de abril (Quinta-feira) das 20 até o último cliente CAFÉ DO BEXIGA Rua 13 de maio, 76 tel 11 3259-6059 Contribuição PNOB: R$ 10,00 SHOW - Ito Moreno - apresenta o repertório do CD "Válvula de Escape". E outras canjas maravilhosas ... (traga o seu talento e compartilhe do palco!) PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO - Rui Magrini - PARIS 1870 Um livro que vira filme - A vedada história dos Comunas EXPO - Coletiva Escola Riguardare - uma coletânea de fotos dos alunos em exposição e projeção em telão HUMOR - Piadas de Jorge Paulo homenageando o Piada no Boteco No Rio Dia 16 de Abril, no Sábado das 18 às 21:30 horas CAIS DO ORIENTE vide http://www.caisdooriente.com.br Na Rua Visconde de Itaboraí, nº 8 Centro tel: 21 2233-2531 Contribuição ao PNOB: R$ 10,0

crime perfeito

você aqui podia rolar um show risadas do chopp rodadas de eufaria podia pó & cia nudez ambi-ente blues na poesia podia agente [e a gente, podia] podia, no ar, impuro sexo incesto de sândalo incenso de escândalo teu cheiro, meu sumo sem senso nem documento sem bom lenço sol podia chover a cântaros lua, a pino, curtir um bronze podia a era que fosse que desse na calha que viesse a telhar podia, até, parodiar vandré "quem pode faz agora não espera a noite ser" podia um deserto no rush podia um mu(n)do diserto podia, so much impulso na causa pausa & feito um ci cl o completo hamor com umor , podia tanto na ora herrada, na hexata ora de hir hembora - tua partida [ hora bolas!] contém o erro da re-visão que não contenho - podia nem tudo não tão e nada disso : podia você comigo - armados de nós - cometendo um saudadecídio [sem vestes & vestígios] valéria tarelho (verso, vício)